domingo, 27 de março de 2011

Trabalho do grupo aprovado para apresentação em congresso - Salvador/BA

Os primeiros resultados da pesquisa sobre percepções de universitárias quanto a dieta serão apresentados no 7º Congresso Norte Nordeste de Psicologia, que acontecerá no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, de 11 a 14 de maio desse ano. O trabalho será apresentado no formato de pôster.


 









                                                                    http://www.conpsi7.ufba.br/

domingo, 31 de outubro de 2010

Anorexia


Eu te odeio!!

Você me deixa doente
Você fez parte de mim mesmo, tão bem que eu não posso dividir você de mim.
É isso que você queria?
Para me ver morrendo lentamente
Para tornar-me cansado e com fome
Para secar minha pele para fazer-me perder meu amigos
Tirem minha educação
Meu futuro Minha vida!
Toda vez que eu tento te perder
Você me dá a cara de cachorro!
Mas não é assim que você é
Você é horrível, brutal e sangue frio
Você controla cada movimento meu
Você me promete a verdadeira felicidade
Mas dar dor e tristeza, em vez
Você me fez sentir realizada eu me senti no controle
Mas você armou para mim Você foi o único no controle .
Você me rasgou em pedaços de tanta gente, minha família adorável
Meus amigos maravilhosos.
Você empurra meus limites
E, no entanto você nunca está satisfeito.
E quando eu deixar você me deixar cicatrizes tão dolorosamente que eu quero morrer.
Eu quero te estraçalhar
Mas parece que esse é seu objetivo para mim.
Tudo é sua culpa
Não faz parecer que sua mina!
Não me venha com essa cara inocente cachorrinho também.
Eu estou colocando o meu pé no chão
Nós estamos completamente!
Estou feliz sem você eu não preciso de você nunca mais

Então, quando você finalmente me deixar em paz?
Um agradecimento especial ao meu pai, mãe, irmãos, irmãs.
Obrigado.
By Raisa , aged 16
Editado e postado por Carla Fabrícia.


sábado, 23 de outubro de 2010

Peça sobre anorexia é encenada em hospital de São Paulo


Beatriz Calló, Luisa Taborda, Luíza Zaidan e Maria Eugenia Portolano atuam em "Quase Muda"
Anorexia nervosa é tratada em peça de teatro, interessante ver esse tema assim sendo divulgado na arte.  Como diz Jones Cruz, se consideramos a mágica essência da arte, talvez o teatro seria o caminho de uma sociedade melhor, mais fraterna. Talvez seria imitando o ser que passaríamos a compreender o que está por trás do mel e da melancolia das pessoas. É através desse mergulho teatral – de imitações – que vamos casar com a esperança e nos divorciar do preconceito e da intolerância. Levantar a sensação de que a vida é uma grande metáfora, ou seja, um grande palco iluminado.

 A peça de teatro retrata a historia da garota Natalia Bonfim aos 15 anos, foi diagnosticada com anorexia nervosa, uma doença que envolve fatores psicológicos, fisiológicos e sociais. Em 2009, ela foi internada em uma clínica especializada em transtornos alimentares em São Paulo. Logo após sua saída, ela lançou o livro Patativas, sobre os muitos aspectos da doença. A história agora chega ao teatro encenada por quatro atrizes que vivem os diversos conflitos de Natália. Beatriz Calló, Luisa Taborda, Luíza Zaidan e Maria Eugenia Portolano são as estrelas de Quase Muda, espetáculo dirigido por Rafael Masini.
O espetáculo se passa em um hospital, o Instituto A Casa, um local pensado como alternativa às instituições manicomiais. Natalia recebeu tratamento na instituição antes de ser internada na clínica que ela compara a Auschwitz.
Ótima iniciativa, uma nova abordagem sobre o tema, quem puder comprar o livro e conhecer melhor a historia, fica a dica!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Obsessão por alimentação saudável pode se transformar em doença





Se você perde horas lendo rótulos? Olhando caloria, nível de gordura? No seu prato só entram alimentos considerados supersaudáveis? Ou só come se você mesma cozinhar a refeição? Se a reposta foi sim as três perguntas, cuidado! Escolher bem os alimentos... Se preocupar com o excesso de gordura, de sal ou de açúcar nos produtos é bom pra saúde. O problema é quando isso se torna uma obsessão. Isso poderá se transformar em transtorno alimentar, que já possui um nome: ortorexia.
A palavra ortorexia vem da aglutinação da palavra grega "orthos" que significa correto, com o vocábulo "orexis" que significa alimentação. Foi batizada e descrita, em 1997 por Steven Bratman, clínico norte-americano especializado em medicina natural, num livro que editou "Health Food Junkies", que foi recebido com algum cepticismo pela comunidade científica, mas que acabou por merecer o aplauso do influente "Journal of the American Medical Association".
Segundo Steven Bratman, a ortorexia nervosa ocorre quando a vítima se torna obcecada, não com a quantidade, mas com a qualidade daquilo que come. O que começa por ser uma opção por comida saudável, acaba por evoluir para uma dieta terrivelmente restritiva. Optam por consumir alimentos apenas de um determinado tipo: biológicos, vegetais, sem corantes nem conservantes, sem gordura ou à base de fruta e iogurte, ou só alimentos crús.
A forma de preparação (as verduras cortadas de determinada maneira, por exemplo) e os materiais utilizados (só cerâmica, só madeira, só inox...) também podem fazer parte do ritual obsessivo. Percorrem quilômetros para adquirir os alimentos que pretendem, chegando a pagar por eles quantias impensáveis. Se não os encontram, ou duvidam da sua "imaculada" origem, preferem jejuar.
O problema é que começam a acumular carências nutricionais e com o passar do tempo se manifestam por anemia, falta de força, perda de peso, perda de massa muscular, depressão e, no limite, a morte.
Tal como a anorexia, bulimia e todas as doenças de comportamento alimentar, a recuperação psicológica é mais difícil do que a física, uma vez que é preciso eliminar todas as condutas desviantes que o ortoréxico foi adaptando, ao longo de um largo período de tempo. Força de vontade e perseverança são as melhores aliadas para ser possível um resultado feliz.
Desejar um regime correto não é um distúrbio, só que não pode ser obsessão. Uma alimentação para ser saudável, tem de ser a mais variada possível, sem exclusão de qualquer grupo alimentar.

 Carla Fabrícia
fonte: Jornal Hoje

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Alimentação dos Estudantes e a Bulimia



Segundo alguns estudos entrar na faculdade engorda. Esse efeito colateral comum a tantos estudantes é observado e estudado, há muito tempo, existe até um termo popular para definir o ganho de peso que os alunos sofrem no primeiro ano da universidade é o “freshman 15”, termo usado nos Estados Unidos. Isso porque os novatos engordam, em média, 15 pounds (6,8 kg) durante o primeiro ano. Universitários costumam consumir mais bebida alcóolica, pular o café da manhã e abusar de fast food. É uma fase desregrada e engordativa. Isso tudo parece óbvio. Menos óbvia, porém, é a quantidade de universitárias obesas que, na tentativa de emagrecer, se tornam bulímicas.
Um estudo conduzido pela professora Dianne Neumark-Sztainer, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, revelou que 40% das universitárias acima do peso adotavam comportamentos típicos de quem sofre de transtornos alimentares como a bulimia. Normalmente, elas comem enormes porções calóricas e depois provocam vômitos ou tomam laxantes.  Já os estudantes do sexo masculino, o índice é de 20%.
O ato de vomitar não emagrece, ao contrário do que muita gente pensa, o organismo de quem tem bulimia cria mecanismos de absorção rápida. Manda os alimentos direto para o intestino, como se aprendesse que a comida não vai ficar muito tempo no estômago. Vomitar, portanto, não anula as calorias ingeridas. Usar laxante também não adianta: o remédio age no intestino grosso, quando os nutrientes já foram absorvidos.
Atualmente a preocupação é com fato dos obesos se tornarem mais obesos e os magros se tornarem anoréxicos, porém ninguém se preocupa com os distúrbios alimentares sofridos pelos jovens que estão acima do peso. É valido ressaltar que os danos provocados pelos distúrbios alimentares são graves: infertilidade, perda óssea, dificuldades cognitivas e, em casos extremos, morte.
A contagem de calorias surgiu como uma alternativa, para que os obesos e pessoas com tendência a engordar pudesse controlar sua alimentação, contando as calorias que tinha ingerido no dia. Entretanto isso levanta uma interessante discussão: estimular na população a obsessão pela contagem de calorias traz algum benefício?
A justificativa para espalhar em restaurantes avisos com a quantidade de calorias de alimentos é tentar combater os alarmantes índices de obesidade (60% dos americanos e 40% dos brasileiros estão acima do peso). A medida nasceu de uma boa intenção, mas está provocando efeitos indesejados.

Restaurantes universitários americanos assustam as anoréxicas com os avisos sobre as calorias dos alimentos. Elas passam a comer cada vez menos, por outro lado também não parecem estar ajudando as obesas. Em vez de usar a informação para fazer combinações equilibradas, elas se apavoram com as calorias ingeridas. Muitas provocam vômitos.
 Medidas como a remoção de cartazes com informação sobre calorias foram removidos das paredes dos refeitórios da Universidade Harvard. A justificativa para a remoção foi a surpreendente quantidade de pessoas com distúrbios alimentares que a universidade descobriu fazer parte de sua comunidade.
Segundo alguns estudiosos esse tipo de informação seria útil para aquelas pessoas que sabem interpretá-las. Aquelas que entendem que representam guias gerais criados para facilitar escolhas. Na prática, porém, os especialistas têm observado que muita gente superestima o significado dos números.
Muitos se assustam com as 128 calorias de um copo de suco de laranja. Escolhem todos os dias um refrigerante diet com menos de uma caloria. Não levam em consideração o fato de que o suco de laranja garante nutrientes essenciais. O refrigerante não garante nada.
 O policiamento ostensivo em torno da contagem de calorias não produz mais saúde - nem física, nem mental. Produz muitos neuróticos.  As pessoas precisam, processar as informações e observar aquilo que é bom para a saúde e aquilo que pode causar danos a longo ou em médio prazo.  O que deve se buscar é o equilíbrio, em uma alimentação balanceada, dando preferência aos alimentos naturais, quantidade e qualidade são importantes; o ideal é consumir alimentos variados, respeitando as quantidades de porções recomendadas para cada grupo de alimentos. Ou seja, “comer de tudo um pouco” moderadamente. 
Editado e revisado por Carla Fabrícia. 


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Universitárias brasileiras se acham gordas...

Uma Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP revela que 64% das universitárias entrevistadas queriam ser menores do que são. Quase metade das estudantes com peso absolutamente normal queriam ser, ainda mais magras. Elas estão naquela fase de chamar a atenção pela beleza da juventude. São universitárias, têm o corpo dentro dos padrões saudáveis, mas estão insatisfeitas com o peso atual.
A autora da pesquisa usou uma escala de silhuetas que ajudou a revelar um padrão de beleza distorcido e perigoso. A Escala de Stunkard é composta por nove figuras de mulheres, cada uma com uma silhueta diferente e vai aumentando a partir do numero um. A silhueta mais escolhida como eu estou no momento foi a quatro; a figura mais escolhida como a saudável foi a três; a figura mais escolhida como eu quero ser foi a dois, mesmo sabendo que essa não seria a figura mais saudável, pois é uma figura de uma pessoa desnutrida.










Vinte e seis por cento (26%) das universitárias entrevistadas apresentam comportamento de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares como anorexia e bulimia.
“Há uma distorção de avaliação da imagem corporal quando se chama uma mulher normal de ‘cheinha’ e uma desnutrida de magra”, avalia Marle Alvarenga, nutricionista.
Se é pra escolher um padrão, as mulheres de hoje deveriam olhar para as mulheres do passado... “Uma série de ícones de beleza do passado como, Marilyn Monroe, Leda Vargas, Marta Rocha estavam dentro dessa faixa. A maior parte das mulheres jovens do Brasil está dentro desta faixa. Quando você tem um peso normal e mesmo assim você fica tentando modificá-lo o tempo todo, a partir de dietas da moda, de recursos inadequados, você coloca o seu corpo em risco até de um excesso peso futuro”, alerta a pesquisadora
A insatisfação corporal das adolescentes é um fator de risco para desenvolvimento de transtornos alimentares estando este associado com os fatores predisponentes, precipitantes e mantenedores. O problema dos transtornos alimentares vem crescendo no Brasil ultimamente, no qual as pessoas insatisfeitas com o peso buscam em dietas inadequadas a solução para perder peso, usando todo tipo de técnica imprópria acarretando risco de vida para as mulheres, as quais deixam de comer certos alimentos, de usar roupas por que não “fica bem”, usam métodos compensatórios quando se alimentam demais, mesmo esse corpo estando nos parâmetros normais, dentro da faixa de IMC entre 18 e 25 que é o normal.


Reportagem de Graziela Azevedo texto adaptado e editado por Carla Fabrícia

link da reportagem: http://g1.globo.com/jornal-hoje/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Estudo aponta que mães transmitem transtornos alimentares para filhas





Segundo agência de noticias da USP- Universidade de São Paulo- mãe transmitem transtornos alimentares para as filhas. Foram analisadas adolescentes com anorexia nervosa, e constatou que há uma transmissão psíquica entre as gerações.
A psicóloga Christiane Baldin Adami Lauand, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, percebeu que a maioria das mães tinha um histórico de restrição alimentar e que por isso ofereciam alimentos calóricos em excesso para os filhos, como uma forma de compensação. Mas o efeito foi o contrário, as filhas acabaram também desenvolvendo transtornos alimentares para restringir o consumo.
“É sabido que há uma reincidência de 50% em filhos cujas mães têm transtornos alimentares. As mães se tornam muito exigentes, perfeccionistas, o que acaba causando stress na adolescente, que também desenvolvem uma anorexia nervosa, por exemplo”, explica a endocrinologista Claudia Cozer, membro do Departamento de Tratamento com Medicamentos da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Segundo ela, ao mesmo tempo em que fornecem alimento em excesso para “maquiarem” seu próprio problema, elas cobram demais as filhas para terem um corpo perfeito. “A herança é genética e também de criação”, diz Cozer.
O estudo envolveu mães de adolescentes com anorexia nervosa que frequentaram o grupo de apoio psicológico aos familiares do Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares (GRATA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP no ano de 2008.







Fonte : Agência USP de Notícias materia 06/05/2010!
Disponivel em : http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/