segunda-feira, 29 de março de 2010

Trabalho árduo!

Hoje trocamos as transcrições do projeto de "Dietas", cada grupo ficou com as transcrições do outro, para que cada uma fizesse uma análise do que o outro grupo fez! Muito trabalhoso, mas prazeroso também ver o trabalho da gente andando, os frutos. Nesta semana vamos, corrigir as falhas, reler tudo, codifica para enfim enviar para o ALCESTE. Estamos em busca de contatos com escolas locais, para aplicação da outra metodologia do grupo de Ta em adolescentes. Vamos estudar o roteiro e ver qual melhor método para aplicar. E é isso, esperamos que até segunda tudo se resolva e consigamos terminar tudo com a graça de Deus.

terça-feira, 23 de março de 2010

TRANSTORNOS ALIMENTARES, MÍDIA E FAMÍLIA: PERCEPÇÕES DE ADOLESCENTES




¹Carla Fabrícia,Daniela Maia,Grayce Kelly,Mayane Rebouças,Thamilly Moreira, Iani Lauer-Leite , Martinho de Souza Leite




A incidência de transtornos alimentares tem aumentado nos últimos anos, em especial entre adolescentes, fazendo com que estudiosos de diferentes áreas busquem a compreensão de como se dá a vulnerabilidade a estes tipos de transtornos. Nesse sentido, a percepção e o conhecimento dos adolescentes quanto a este tema é relevante. Este projeto tem por objetivo geral avaliar as percepções de adolescentes quanto aos Transtornos Alimentares e os papéis da mídia e da família sobre o desenvolvimento de tais transtornos. Participarão 30 adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 18 anos, divididos grupos de acordo com o gênero. Os dados serão coletados mediante a técnica de Grupo Focal. Como instrumentos de pesquisa serão utilizados um guia de temas e uma folha de dados pessoais. Espera-se que a pesquisa resulte na melhor compreensão dos fatores envolvidos na vulnerabilidade a transtornos alimentares, em especial da função de fatores sócio-culturais e familiares como agentes predisponentes/protetores ao risco de desenvolver TAs. Os resultados contribuirão no aspecto acadêmico e social. Sob o âmbito acadêmico, espera-se gerar conhecimentos empíricos que agreguem à pesquisa na área. No âmbito social, os resultados propiciarão a criação de um projeto de extensão que visa auxiliar na prevenção a transtornos alimentares em adolescentes.

¹Graduandas do Curso de Nutrição IMS/UFBA, voluntárias do projeto.
²Professora Doutora do IMS/UFBA, coordenadora do projeto de pesquisa.
³Mestre em Ciência da Informação/ PPGCI - UFBA.
Resumo publicado no Vivendo o IMS em novembro de 2009.





Parte do grupo de pesquisa.

A DIETA NOSSA DE CADA DIA: PERCEPÇÕES FEMININAS QUANTO À ADESÃO E PRÁTICA DE DIETAS



Laize Campos¹ , Fernanda de Abreu Silva, Sociaraia Silva, Luara Afonso de Paula, Iani Lauer-Leite² , Martinho de Souza Leite³

A busca pelo corpo perfeito associado à correria do cotidiano tem contribuído para que muitas mulheres se submetam aos mais diversos tipos de dietas existentes no mercado, muitas vezes enganadas pela falsa promessa do emagrecimento rápido e fácil. O que torna mais difícil a tarefa de perder peso é o fato de que para os seres humanos, a tarefa de ganhar peso é muito mais fácil que perdê-lo. Bioquimicamente, é sabido que todo tipo de alimento em excesso é estocado sob forma de gordura nas camadas subcutâneas, devendo este estoque ser utilizado em situações em que o organismo sofra algum tipo de estresse físico e exija o gasto dessa reserva. Este trabalho abordará como as dietas atuam na determinação de transtornos alimentares em universitárias. Nesta vertente objetiva-se investigar as crenças e práticas de jovens universitárias quanto à dieta para perda e controle de peso e analisar a influência de fatores sócio-culturais e familiares sobre essas crenças e práticas. A relevância teórica deve-se à crescente incidência de TA neste público, logo, a identificação do grau de adesão a essas dietas e das motivações para um padrão corporal altamente emagrecido incrementarão as aspirações científicas em torno desta problemática. Visto que são escassos os estudos abordando especificamente as consequências de dietas restritivas, invasivas e auto-impostas sem acompanhamento profissional entre universitárias percebe-se que relevância social está relacionada à produção de um conhecimento que contribuirá para adequação alimentar e conscientização contra a busca incondicional da magreza, com prioridade na saúde física e mental. Trata-se de uma pesquisa de natureza social com abordagem qualitativa, cuja amostra será composta por 30 universitárias de formação acadêmica ainda não definida conduzidas mediante a técnica de Grupo Focal. As informações serão coletadas através da folha de registro para dados pessoais (idade, renda familiar, escolaridade e hábitos alimentares) e do guia de temas para grupo focal, utilizado para orientar as discussões dentro do tema proposto. Os sujeitos serão divididos em 6 grupos de 5 pessoas, será marcada data, horário e local para a coleta. As discussões serão gravadas e transcritas para processamento quantitativo e automático no programa de análise textual ALCESTE. As dietas são instrumentos da prática nutricional clínica e tem papel central na reeducação alimentar e na adequação do peso, mas são cada vez mais publicadas em periódicos não-científicos. Assim, os resultados produzidos pela presente pesquisa se mostrarão importantes para interpretar como as profundas e substanciais alterações no padrão de consumo e nos hábitos alimentares podem desencadear a drástica restrição alimentar, episódios compulsivos e práticas compensatório-purgativas. Infere-se, portanto, que o reconhecimento das crenças e práticas em torno da ingestão alimentar é um requisito fundamental para iniciar a mudança dietética e o tratamento de distúrbios que cada vez mais acometem e/ou matam mulheres.

¹Graduandas do Curso de Nutrição IMS/UFBA, voluntárias do projeto.
²Professora Doutora do IMS/UFBA, coordenadora do projeto de pesquisa.
³ Mestre em Ciência da Informação/ PPGCI - UFBA.


Resumo publicado no Vivendo o IMS em novembro de 2009.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A todo vapor!

Estamos terminando os dados do projeto dieta, algumas meninas estão na última transcrição, e depois enviaremos para a análise com o software ALCESTE. O projeto Ta Mídia e Família: Percepções de Adolescentes está nos ajustes finais, estamos decidindo a melhor metodologia a ser aplicada com a coleta dos dados, tendo em vista um público jovem. Delimitamos metas pra próxima semana, e estamos todas esperançosas para que tudo dê certo.