domingo, 31 de outubro de 2010

Anorexia


Eu te odeio!!

Você me deixa doente
Você fez parte de mim mesmo, tão bem que eu não posso dividir você de mim.
É isso que você queria?
Para me ver morrendo lentamente
Para tornar-me cansado e com fome
Para secar minha pele para fazer-me perder meu amigos
Tirem minha educação
Meu futuro Minha vida!
Toda vez que eu tento te perder
Você me dá a cara de cachorro!
Mas não é assim que você é
Você é horrível, brutal e sangue frio
Você controla cada movimento meu
Você me promete a verdadeira felicidade
Mas dar dor e tristeza, em vez
Você me fez sentir realizada eu me senti no controle
Mas você armou para mim Você foi o único no controle .
Você me rasgou em pedaços de tanta gente, minha família adorável
Meus amigos maravilhosos.
Você empurra meus limites
E, no entanto você nunca está satisfeito.
E quando eu deixar você me deixar cicatrizes tão dolorosamente que eu quero morrer.
Eu quero te estraçalhar
Mas parece que esse é seu objetivo para mim.
Tudo é sua culpa
Não faz parecer que sua mina!
Não me venha com essa cara inocente cachorrinho também.
Eu estou colocando o meu pé no chão
Nós estamos completamente!
Estou feliz sem você eu não preciso de você nunca mais

Então, quando você finalmente me deixar em paz?
Um agradecimento especial ao meu pai, mãe, irmãos, irmãs.
Obrigado.
By Raisa , aged 16
Editado e postado por Carla Fabrícia.


sábado, 23 de outubro de 2010

Peça sobre anorexia é encenada em hospital de São Paulo


Beatriz Calló, Luisa Taborda, Luíza Zaidan e Maria Eugenia Portolano atuam em "Quase Muda"
Anorexia nervosa é tratada em peça de teatro, interessante ver esse tema assim sendo divulgado na arte.  Como diz Jones Cruz, se consideramos a mágica essência da arte, talvez o teatro seria o caminho de uma sociedade melhor, mais fraterna. Talvez seria imitando o ser que passaríamos a compreender o que está por trás do mel e da melancolia das pessoas. É através desse mergulho teatral – de imitações – que vamos casar com a esperança e nos divorciar do preconceito e da intolerância. Levantar a sensação de que a vida é uma grande metáfora, ou seja, um grande palco iluminado.

 A peça de teatro retrata a historia da garota Natalia Bonfim aos 15 anos, foi diagnosticada com anorexia nervosa, uma doença que envolve fatores psicológicos, fisiológicos e sociais. Em 2009, ela foi internada em uma clínica especializada em transtornos alimentares em São Paulo. Logo após sua saída, ela lançou o livro Patativas, sobre os muitos aspectos da doença. A história agora chega ao teatro encenada por quatro atrizes que vivem os diversos conflitos de Natália. Beatriz Calló, Luisa Taborda, Luíza Zaidan e Maria Eugenia Portolano são as estrelas de Quase Muda, espetáculo dirigido por Rafael Masini.
O espetáculo se passa em um hospital, o Instituto A Casa, um local pensado como alternativa às instituições manicomiais. Natalia recebeu tratamento na instituição antes de ser internada na clínica que ela compara a Auschwitz.
Ótima iniciativa, uma nova abordagem sobre o tema, quem puder comprar o livro e conhecer melhor a historia, fica a dica!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Obsessão por alimentação saudável pode se transformar em doença





Se você perde horas lendo rótulos? Olhando caloria, nível de gordura? No seu prato só entram alimentos considerados supersaudáveis? Ou só come se você mesma cozinhar a refeição? Se a reposta foi sim as três perguntas, cuidado! Escolher bem os alimentos... Se preocupar com o excesso de gordura, de sal ou de açúcar nos produtos é bom pra saúde. O problema é quando isso se torna uma obsessão. Isso poderá se transformar em transtorno alimentar, que já possui um nome: ortorexia.
A palavra ortorexia vem da aglutinação da palavra grega "orthos" que significa correto, com o vocábulo "orexis" que significa alimentação. Foi batizada e descrita, em 1997 por Steven Bratman, clínico norte-americano especializado em medicina natural, num livro que editou "Health Food Junkies", que foi recebido com algum cepticismo pela comunidade científica, mas que acabou por merecer o aplauso do influente "Journal of the American Medical Association".
Segundo Steven Bratman, a ortorexia nervosa ocorre quando a vítima se torna obcecada, não com a quantidade, mas com a qualidade daquilo que come. O que começa por ser uma opção por comida saudável, acaba por evoluir para uma dieta terrivelmente restritiva. Optam por consumir alimentos apenas de um determinado tipo: biológicos, vegetais, sem corantes nem conservantes, sem gordura ou à base de fruta e iogurte, ou só alimentos crús.
A forma de preparação (as verduras cortadas de determinada maneira, por exemplo) e os materiais utilizados (só cerâmica, só madeira, só inox...) também podem fazer parte do ritual obsessivo. Percorrem quilômetros para adquirir os alimentos que pretendem, chegando a pagar por eles quantias impensáveis. Se não os encontram, ou duvidam da sua "imaculada" origem, preferem jejuar.
O problema é que começam a acumular carências nutricionais e com o passar do tempo se manifestam por anemia, falta de força, perda de peso, perda de massa muscular, depressão e, no limite, a morte.
Tal como a anorexia, bulimia e todas as doenças de comportamento alimentar, a recuperação psicológica é mais difícil do que a física, uma vez que é preciso eliminar todas as condutas desviantes que o ortoréxico foi adaptando, ao longo de um largo período de tempo. Força de vontade e perseverança são as melhores aliadas para ser possível um resultado feliz.
Desejar um regime correto não é um distúrbio, só que não pode ser obsessão. Uma alimentação para ser saudável, tem de ser a mais variada possível, sem exclusão de qualquer grupo alimentar.

 Carla Fabrícia
fonte: Jornal Hoje

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Alimentação dos Estudantes e a Bulimia



Segundo alguns estudos entrar na faculdade engorda. Esse efeito colateral comum a tantos estudantes é observado e estudado, há muito tempo, existe até um termo popular para definir o ganho de peso que os alunos sofrem no primeiro ano da universidade é o “freshman 15”, termo usado nos Estados Unidos. Isso porque os novatos engordam, em média, 15 pounds (6,8 kg) durante o primeiro ano. Universitários costumam consumir mais bebida alcóolica, pular o café da manhã e abusar de fast food. É uma fase desregrada e engordativa. Isso tudo parece óbvio. Menos óbvia, porém, é a quantidade de universitárias obesas que, na tentativa de emagrecer, se tornam bulímicas.
Um estudo conduzido pela professora Dianne Neumark-Sztainer, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, revelou que 40% das universitárias acima do peso adotavam comportamentos típicos de quem sofre de transtornos alimentares como a bulimia. Normalmente, elas comem enormes porções calóricas e depois provocam vômitos ou tomam laxantes.  Já os estudantes do sexo masculino, o índice é de 20%.
O ato de vomitar não emagrece, ao contrário do que muita gente pensa, o organismo de quem tem bulimia cria mecanismos de absorção rápida. Manda os alimentos direto para o intestino, como se aprendesse que a comida não vai ficar muito tempo no estômago. Vomitar, portanto, não anula as calorias ingeridas. Usar laxante também não adianta: o remédio age no intestino grosso, quando os nutrientes já foram absorvidos.
Atualmente a preocupação é com fato dos obesos se tornarem mais obesos e os magros se tornarem anoréxicos, porém ninguém se preocupa com os distúrbios alimentares sofridos pelos jovens que estão acima do peso. É valido ressaltar que os danos provocados pelos distúrbios alimentares são graves: infertilidade, perda óssea, dificuldades cognitivas e, em casos extremos, morte.
A contagem de calorias surgiu como uma alternativa, para que os obesos e pessoas com tendência a engordar pudesse controlar sua alimentação, contando as calorias que tinha ingerido no dia. Entretanto isso levanta uma interessante discussão: estimular na população a obsessão pela contagem de calorias traz algum benefício?
A justificativa para espalhar em restaurantes avisos com a quantidade de calorias de alimentos é tentar combater os alarmantes índices de obesidade (60% dos americanos e 40% dos brasileiros estão acima do peso). A medida nasceu de uma boa intenção, mas está provocando efeitos indesejados.

Restaurantes universitários americanos assustam as anoréxicas com os avisos sobre as calorias dos alimentos. Elas passam a comer cada vez menos, por outro lado também não parecem estar ajudando as obesas. Em vez de usar a informação para fazer combinações equilibradas, elas se apavoram com as calorias ingeridas. Muitas provocam vômitos.
 Medidas como a remoção de cartazes com informação sobre calorias foram removidos das paredes dos refeitórios da Universidade Harvard. A justificativa para a remoção foi a surpreendente quantidade de pessoas com distúrbios alimentares que a universidade descobriu fazer parte de sua comunidade.
Segundo alguns estudiosos esse tipo de informação seria útil para aquelas pessoas que sabem interpretá-las. Aquelas que entendem que representam guias gerais criados para facilitar escolhas. Na prática, porém, os especialistas têm observado que muita gente superestima o significado dos números.
Muitos se assustam com as 128 calorias de um copo de suco de laranja. Escolhem todos os dias um refrigerante diet com menos de uma caloria. Não levam em consideração o fato de que o suco de laranja garante nutrientes essenciais. O refrigerante não garante nada.
 O policiamento ostensivo em torno da contagem de calorias não produz mais saúde - nem física, nem mental. Produz muitos neuróticos.  As pessoas precisam, processar as informações e observar aquilo que é bom para a saúde e aquilo que pode causar danos a longo ou em médio prazo.  O que deve se buscar é o equilíbrio, em uma alimentação balanceada, dando preferência aos alimentos naturais, quantidade e qualidade são importantes; o ideal é consumir alimentos variados, respeitando as quantidades de porções recomendadas para cada grupo de alimentos. Ou seja, “comer de tudo um pouco” moderadamente. 
Editado e revisado por Carla Fabrícia. 


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Universitárias brasileiras se acham gordas...

Uma Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP revela que 64% das universitárias entrevistadas queriam ser menores do que são. Quase metade das estudantes com peso absolutamente normal queriam ser, ainda mais magras. Elas estão naquela fase de chamar a atenção pela beleza da juventude. São universitárias, têm o corpo dentro dos padrões saudáveis, mas estão insatisfeitas com o peso atual.
A autora da pesquisa usou uma escala de silhuetas que ajudou a revelar um padrão de beleza distorcido e perigoso. A Escala de Stunkard é composta por nove figuras de mulheres, cada uma com uma silhueta diferente e vai aumentando a partir do numero um. A silhueta mais escolhida como eu estou no momento foi a quatro; a figura mais escolhida como a saudável foi a três; a figura mais escolhida como eu quero ser foi a dois, mesmo sabendo que essa não seria a figura mais saudável, pois é uma figura de uma pessoa desnutrida.










Vinte e seis por cento (26%) das universitárias entrevistadas apresentam comportamento de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares como anorexia e bulimia.
“Há uma distorção de avaliação da imagem corporal quando se chama uma mulher normal de ‘cheinha’ e uma desnutrida de magra”, avalia Marle Alvarenga, nutricionista.
Se é pra escolher um padrão, as mulheres de hoje deveriam olhar para as mulheres do passado... “Uma série de ícones de beleza do passado como, Marilyn Monroe, Leda Vargas, Marta Rocha estavam dentro dessa faixa. A maior parte das mulheres jovens do Brasil está dentro desta faixa. Quando você tem um peso normal e mesmo assim você fica tentando modificá-lo o tempo todo, a partir de dietas da moda, de recursos inadequados, você coloca o seu corpo em risco até de um excesso peso futuro”, alerta a pesquisadora
A insatisfação corporal das adolescentes é um fator de risco para desenvolvimento de transtornos alimentares estando este associado com os fatores predisponentes, precipitantes e mantenedores. O problema dos transtornos alimentares vem crescendo no Brasil ultimamente, no qual as pessoas insatisfeitas com o peso buscam em dietas inadequadas a solução para perder peso, usando todo tipo de técnica imprópria acarretando risco de vida para as mulheres, as quais deixam de comer certos alimentos, de usar roupas por que não “fica bem”, usam métodos compensatórios quando se alimentam demais, mesmo esse corpo estando nos parâmetros normais, dentro da faixa de IMC entre 18 e 25 que é o normal.


Reportagem de Graziela Azevedo texto adaptado e editado por Carla Fabrícia

link da reportagem: http://g1.globo.com/jornal-hoje/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Estudo aponta que mães transmitem transtornos alimentares para filhas





Segundo agência de noticias da USP- Universidade de São Paulo- mãe transmitem transtornos alimentares para as filhas. Foram analisadas adolescentes com anorexia nervosa, e constatou que há uma transmissão psíquica entre as gerações.
A psicóloga Christiane Baldin Adami Lauand, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, percebeu que a maioria das mães tinha um histórico de restrição alimentar e que por isso ofereciam alimentos calóricos em excesso para os filhos, como uma forma de compensação. Mas o efeito foi o contrário, as filhas acabaram também desenvolvendo transtornos alimentares para restringir o consumo.
“É sabido que há uma reincidência de 50% em filhos cujas mães têm transtornos alimentares. As mães se tornam muito exigentes, perfeccionistas, o que acaba causando stress na adolescente, que também desenvolvem uma anorexia nervosa, por exemplo”, explica a endocrinologista Claudia Cozer, membro do Departamento de Tratamento com Medicamentos da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Segundo ela, ao mesmo tempo em que fornecem alimento em excesso para “maquiarem” seu próprio problema, elas cobram demais as filhas para terem um corpo perfeito. “A herança é genética e também de criação”, diz Cozer.
O estudo envolveu mães de adolescentes com anorexia nervosa que frequentaram o grupo de apoio psicológico aos familiares do Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares (GRATA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP no ano de 2008.







Fonte : Agência USP de Notícias materia 06/05/2010!
Disponivel em : http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/

Atualizando...






Estamos nos organizando para continuar as atividades agora sobre supervisão da professora Silvana, estamos fazendo levantamento das escolas do município de Vitória da Conquista, para ver onde vamos atuar, e a amostra que vamos utilizar. Depois atualizaremos com mais informações.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Diários virtuais voltados a adolescentes com anorexia e bulimia potencializam a doença

Para se enquadrar em um modelo de beleza, meninas cada vez mais novas fazem de tudo para emagrecer. Muitas acabam induzindo o vômito ou simplesmente deixando de comer – sintomas da bulimia e da anorexia. Agora os transtornos alimentares têm mais um aliado: a internet. Um recente estudo realizado por uma pesquisadora do Instituto Fernandes Figueira (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra como os diários virtuais (chamados blogs ) estimulam essas doenças e disseminam a idéia de orgulho e adoração entre as pacientes.
Durante seis meses, a psicóloga Ana Helena Rotta Soares analisou 50 blogs brasileiros pró-anorexia ou pró-bulimia, feitos e visitados em sua maioria por meninas entre 14 e 17 anos. A pesquisadora acompanhou nesses diários o comportamento das pacientes de transtornos alimentares.

“Em alguns blogs a anorexia se transforma em uma divindade, uma deusa que dita suas leis com a promessa de um sentido maior para a vida de seus seguidores”, conta a psicóloga. “’Ana’, como as internautas se referem à anorexia, é a divindade principal e a transferência da experiência da doença para algo característico de uma religião pode dar lugar a demonstrações extremas de adesão e fanatismo”, alerta.

Com muitas fotos de modelos famosas, as páginas reúnem meninas que, excluídas na escola e em outros meios sociais, se sentem parte de um grupo. Segundo Rotta Soares, nas páginas existem disputas por popularidade: as competições de calorias. Nelas, há uma monitora e todas as participantes publicam em seus blogs quantas calorias consumiram durante o dia, por períodos que podem ser de uma semana, dez dias ou até mais. “Quem comer menos vence a competição e ganha fama no meio virtual.”

Surgem então as celebridades. “São meninas que já estão em uma fase avançada da doença e servem de exemplo para as outras, dando dicas de onde conseguir remédios sem receita ou como enganar pais e professores”, diz a autora do estudo. Agindo como ‘mentoras’ das mais novas, elas reforçam comportamentos que são, na verdade, sintomas de uma doença que atinge cerca de 1% da população e pode levar à morte. Para a pesquisadora, essas iniciativas – que tratam a doença como um estilo de vida – são como um catalisador para quem já tem tendências à bulimia ou anorexia. “Não acredito que a internet cause essas doenças”, ressalta.

Espanha e América Latina
O estudo foi uma iniciativa da ONG espanhola Protegeles (‘Proteja-os’, em espanhol), que, com o objetivo proteger crianças e adolescentes dos perigos da tecnologia, conduziu um levantamento semelhante em seu país e em parte da América Latina. A ONG brasileira Seu Abrigo, na qual Rotta Soares também trabalha, foi responsável pela pesquisa no Brasil. Na fase inicial do estudo, foram mapeadas 120 comunidades que incentivam transtornos alimentares em uma página de relacionamentos na internet.

Segundo a psicóloga, a diferença entre as manifestações virtuais pró-anorexia e pró-bulimia brasileiras e as espanholas está na forma como o obeso é estigmatizado. “Os blogs brasileiros ofendem e ridicularizam quem é gordo, visto como preguiçoso. Em contrapartida, a anorexia torna-se sinônimo de autocontrole e disciplina.” Já no caso dos blogs europeus, o gordo não é tão humilhado, exposto e estigmatizado.

A pesquisadora explica que as conseqüências desse tipo de manifestação virtual podem ser grandes. Segundo ela, o movimento pró-anorexia retarda a procura por tratamento e divulga informações erradas. “As visitantes dessas páginas aprendem a agir como se o transtorno alimentar não fosse uma doença, e por isso não procuram ajuda, agravando seus quadros e contribuindo para tornar crônicos os transtornos.”

Para ajudar pais e educadores na hora de reconhecer os sintomas da anorexia, as ONGs Protegeles e Seu Abrigo criaram uma página na internet nos mesmos moldes de um blog adolescente. Nela, meninas que sofrem da doença podem se informar sobre os riscos do uso de medicamentos sem prescrição médica e de jejuns prolongados, além de procurar ajuda. Antes, porém, elas precisam reconhecer que estão doentes.


Fernanda Alves
Especial para a CH On-line


http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/psicologia/estimulo-aos-transtornos-alimentares/

Despedida de Iani...

" Existem momentos na vida da gente em que as palavras perdem o sentido ou parecem inúteis, e por mais que a gente pense em uma forma de empregá-las, elas parecem não servir. Então a gente não diz, apenas sente." Sigmund Freud







segunda-feira, 19 de abril de 2010

Delimitando tarefas e estabelecendo compromissos!

Nossa reunião hoje foi curta, apenas para firmar compromissos com quem realmente quer, seguir no projeto de Ta, delimitamos as semanas em que vamos realizar os grupos focais, e estamos aguardando a resposta da nova responsável pelo grupo, se vai ocorrer alguma modificação no andamento do projeto. Estamos esperançosas, torcendo para que tudo dê certo!

segunda-feira, 12 de abril de 2010




A reunião hoje teve um gosto diferente, um gostinho de saudade da nossa mestra, hoje foi a nossa última reunião com ela presente. Ela vai morar em outra cidade e trabalhar em outra universidade, mas vai ficar ligada a nos fazendo parte dos projetos da mesma forma e intensidade. Iani vamos morrer de saudades!Estamos torcendo por você, que tudo dê certo nessa sua nova caminhada, foi maravilhoso todo esse tempo de convivência, aprendemos muito com você... Boa Sorte! Muito Sucesso!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Em Fase Final


O projeto" A dieta nossa de cada dia: crenças de universitárias quanto à adesão e práticas de dietas", está chegando na fase final, estamos tabulando os últimos dados, para enviar para o ALCESTE. Contamos com a compreensão de todas para que tudo fique pronto o mais rápido possível, para que possamos publicar logo nosso projeto! Vamos que vamos meninas! Por que o outro projeto Transtornos Alimentares, Mídia e Família: Percepções de Adolescentes não poderá fica parado. Boa Sorte a TODAS!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Trabalho árduo!

Hoje trocamos as transcrições do projeto de "Dietas", cada grupo ficou com as transcrições do outro, para que cada uma fizesse uma análise do que o outro grupo fez! Muito trabalhoso, mas prazeroso também ver o trabalho da gente andando, os frutos. Nesta semana vamos, corrigir as falhas, reler tudo, codifica para enfim enviar para o ALCESTE. Estamos em busca de contatos com escolas locais, para aplicação da outra metodologia do grupo de Ta em adolescentes. Vamos estudar o roteiro e ver qual melhor método para aplicar. E é isso, esperamos que até segunda tudo se resolva e consigamos terminar tudo com a graça de Deus.

terça-feira, 23 de março de 2010

TRANSTORNOS ALIMENTARES, MÍDIA E FAMÍLIA: PERCEPÇÕES DE ADOLESCENTES




¹Carla Fabrícia,Daniela Maia,Grayce Kelly,Mayane Rebouças,Thamilly Moreira, Iani Lauer-Leite , Martinho de Souza Leite




A incidência de transtornos alimentares tem aumentado nos últimos anos, em especial entre adolescentes, fazendo com que estudiosos de diferentes áreas busquem a compreensão de como se dá a vulnerabilidade a estes tipos de transtornos. Nesse sentido, a percepção e o conhecimento dos adolescentes quanto a este tema é relevante. Este projeto tem por objetivo geral avaliar as percepções de adolescentes quanto aos Transtornos Alimentares e os papéis da mídia e da família sobre o desenvolvimento de tais transtornos. Participarão 30 adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 18 anos, divididos grupos de acordo com o gênero. Os dados serão coletados mediante a técnica de Grupo Focal. Como instrumentos de pesquisa serão utilizados um guia de temas e uma folha de dados pessoais. Espera-se que a pesquisa resulte na melhor compreensão dos fatores envolvidos na vulnerabilidade a transtornos alimentares, em especial da função de fatores sócio-culturais e familiares como agentes predisponentes/protetores ao risco de desenvolver TAs. Os resultados contribuirão no aspecto acadêmico e social. Sob o âmbito acadêmico, espera-se gerar conhecimentos empíricos que agreguem à pesquisa na área. No âmbito social, os resultados propiciarão a criação de um projeto de extensão que visa auxiliar na prevenção a transtornos alimentares em adolescentes.

¹Graduandas do Curso de Nutrição IMS/UFBA, voluntárias do projeto.
²Professora Doutora do IMS/UFBA, coordenadora do projeto de pesquisa.
³Mestre em Ciência da Informação/ PPGCI - UFBA.
Resumo publicado no Vivendo o IMS em novembro de 2009.





Parte do grupo de pesquisa.

A DIETA NOSSA DE CADA DIA: PERCEPÇÕES FEMININAS QUANTO À ADESÃO E PRÁTICA DE DIETAS



Laize Campos¹ , Fernanda de Abreu Silva, Sociaraia Silva, Luara Afonso de Paula, Iani Lauer-Leite² , Martinho de Souza Leite³

A busca pelo corpo perfeito associado à correria do cotidiano tem contribuído para que muitas mulheres se submetam aos mais diversos tipos de dietas existentes no mercado, muitas vezes enganadas pela falsa promessa do emagrecimento rápido e fácil. O que torna mais difícil a tarefa de perder peso é o fato de que para os seres humanos, a tarefa de ganhar peso é muito mais fácil que perdê-lo. Bioquimicamente, é sabido que todo tipo de alimento em excesso é estocado sob forma de gordura nas camadas subcutâneas, devendo este estoque ser utilizado em situações em que o organismo sofra algum tipo de estresse físico e exija o gasto dessa reserva. Este trabalho abordará como as dietas atuam na determinação de transtornos alimentares em universitárias. Nesta vertente objetiva-se investigar as crenças e práticas de jovens universitárias quanto à dieta para perda e controle de peso e analisar a influência de fatores sócio-culturais e familiares sobre essas crenças e práticas. A relevância teórica deve-se à crescente incidência de TA neste público, logo, a identificação do grau de adesão a essas dietas e das motivações para um padrão corporal altamente emagrecido incrementarão as aspirações científicas em torno desta problemática. Visto que são escassos os estudos abordando especificamente as consequências de dietas restritivas, invasivas e auto-impostas sem acompanhamento profissional entre universitárias percebe-se que relevância social está relacionada à produção de um conhecimento que contribuirá para adequação alimentar e conscientização contra a busca incondicional da magreza, com prioridade na saúde física e mental. Trata-se de uma pesquisa de natureza social com abordagem qualitativa, cuja amostra será composta por 30 universitárias de formação acadêmica ainda não definida conduzidas mediante a técnica de Grupo Focal. As informações serão coletadas através da folha de registro para dados pessoais (idade, renda familiar, escolaridade e hábitos alimentares) e do guia de temas para grupo focal, utilizado para orientar as discussões dentro do tema proposto. Os sujeitos serão divididos em 6 grupos de 5 pessoas, será marcada data, horário e local para a coleta. As discussões serão gravadas e transcritas para processamento quantitativo e automático no programa de análise textual ALCESTE. As dietas são instrumentos da prática nutricional clínica e tem papel central na reeducação alimentar e na adequação do peso, mas são cada vez mais publicadas em periódicos não-científicos. Assim, os resultados produzidos pela presente pesquisa se mostrarão importantes para interpretar como as profundas e substanciais alterações no padrão de consumo e nos hábitos alimentares podem desencadear a drástica restrição alimentar, episódios compulsivos e práticas compensatório-purgativas. Infere-se, portanto, que o reconhecimento das crenças e práticas em torno da ingestão alimentar é um requisito fundamental para iniciar a mudança dietética e o tratamento de distúrbios que cada vez mais acometem e/ou matam mulheres.

¹Graduandas do Curso de Nutrição IMS/UFBA, voluntárias do projeto.
²Professora Doutora do IMS/UFBA, coordenadora do projeto de pesquisa.
³ Mestre em Ciência da Informação/ PPGCI - UFBA.


Resumo publicado no Vivendo o IMS em novembro de 2009.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A todo vapor!

Estamos terminando os dados do projeto dieta, algumas meninas estão na última transcrição, e depois enviaremos para a análise com o software ALCESTE. O projeto Ta Mídia e Família: Percepções de Adolescentes está nos ajustes finais, estamos decidindo a melhor metodologia a ser aplicada com a coleta dos dados, tendo em vista um público jovem. Delimitamos metas pra próxima semana, e estamos todas esperançosas para que tudo dê certo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Voltando à carga!

De volta das férias, temos muito trabalho pela frente. Os dados do projeto DIETA estão quase todos transcritos, precisamos agora agilizar essas últimas transcrições para fazer a análise com o software ALCESTE. E a seguir, começamos a etapa de escrever artigos e resumos para os congressos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Em férias...

O grupo está em férias desde dezembro. Retomamos atividades em março!